
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
Com a recente visita a Peniche, ficou-nos o enorme desejo de programar uma ida às Berlengas. O arquipélago das Berlengas é constituído por ilhas graníticas com dependência administrativa do município de Peniche, sendo a maior denominada Berlenga Grande. Sim, é necessário programar, porque a entrada na ilha (a única visitável) está condicionada a autorização prévia da entidade competente1.
Seguiu-se a escolha do meio de transporte marítimo, que não é tão pacífica quanto isso. Entre um barco maior, com aparência de maior estabilidade, e um semi-rígido, que navega por cima das ondas e que convida à aventura, venceu esta última alternativa num grupo em que a franca maioria era constituída por jovens. Como era de prever, toda a viagem decorreu com muita emoção e com bastantes salpicos de água salgada. Esperavam-nos paisagens de tirar o fôlego e desafios constantes.
À hora marcada, iniciámos a visita guiada às grutas, num pequeno barco a motor que permitia a entrada em algumas delas, onde era visível o belo colorido das rochas e um deslumbrante verde das águas marítimas. Quase no final, pudemos optar por abandonar o barco junto do Forte de São João Baptista (fortaleza construída no século XVI, para defesa da costa portuguesa) e, assim, concluirmos o percurso a pé, atentos às falésias e às escarpas da ilha, ainda a tempo de tomarmos um banho retemperador nas águas cristalinas, mas muito frias. Com mais umas caminhadas, até à hora do regresso a Peniche, acabou um dia muito desafiante, como comprovam as fotografias que vos mostro.





Nota da Redacção:
1 – Enquanto reserva natural, a sua capacidade de carga humana é de 550 pessoas em simultâneo, de acordo com a Portaria n.º 355/2019, de 22 de Maio.
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25/03/2024