(Créditos fotográficos: Albertina Costa)

Com a recente visita a Peniche, ficou-nos o enorme desejo de programar uma ida às Berlengas. O arquipélago das Berlengas é constituído por ilhas graníticas com dependência administrativa do município de Peniche, sendo a maior denominada Berlenga Grande. Sim, é necessário programar, porque a entrada na ilha (a única visitável) está condicionada a autorização prévia da entidade competente1.

Seguiu-se a escolha do meio de transporte marítimo, que não é tão pacífica quanto isso. Entre um barco maior, com aparência de maior estabilidade, e um semi-rígido, que navega por cima das ondas e que convida à aventura, venceu esta última alternativa num grupo em que a franca maioria era constituída por jovens. Como era de prever, toda a viagem decorreu com muita emoção e com bastantes salpicos de água salgada. Esperavam-nos paisagens de tirar o fôlego e desafios constantes.

À hora marcada, iniciámos a visita guiada às grutas, num pequeno barco a motor que permitia a entrada em algumas delas, onde era visível o belo colorido das rochas e um deslumbrante verde das águas marítimas. Quase no final, pudemos optar por abandonar o barco junto do Forte de São João Baptista (fortaleza construída no século XVI, para defesa da costa portuguesa) e, assim, concluirmos o percurso a pé, atentos às falésias e às escarpas da ilha, ainda a tempo de tomarmos um banho retemperador nas águas cristalinas, mas muito frias. Com mais umas caminhadas, até à hora do regresso a Peniche, acabou um dia muito desafiante, como comprovam as fotografias que vos mostro.

(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)

Nota da Redacção:

1 – Enquanto reserva natural, a sua capacidade de carga humana é de 550 pessoas em simultâneo, de acordo com a Portaria n.º 355/2019, de 22 de Maio.

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25/03/2024

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Albertina Costa

Maria Albertina Silva Nogueira Fonseca Costa é licenciada em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, com pós-graduações em Intervenção Sistémica, pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, e em Proteção de Menores, pelo Centro de Direito da Família da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi cofundadora da Delegação Regional do Centro da Associação de Profissionais de Serviço Social, da qual foi a primeira presidente. Desenvolveu a sua atividade profissional na área da saúde, em vários estabelecimentos no Porto e em Coimbra. Nos últimos anos, trabalhou essencialmente com grávidas e com crianças de risco social. Foi coordenadora de equipa no Hospital dos Covões (Hospital Geral) e na Maternidade Bissaya Barreto, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Nesta última unidade, coordenou o projeto piloto “Nascer Cidadão”, que incentivava os pais a registarem os filhos na Maternidade. Atualmente, é presidente da direção da Sorriso – Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos, da qual foi cofundadora e a cujos corpos sociais tem pertencido. Em 2015, iniciou formação na área da Fotografia, a que se dedica de modo formal e informal, constituindo uma atividade que a tem motivado nos últimos anos. Observar a realidade que a rodeia e captá-la através da lente tem sido a sua paixão. Com a rubrica “O Meu Olhar”, Albertina Costa traz uma nova perspetiva ao jornal "sinalAberto".

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