(Créditos fotográficos: Albertina Costa)

Ao ter já visitado algumas ilhas dos Açores, nos grupos Oriental e Central, surgiu, entretanto, a oportunidade de visitar duas ilhas no Grupo Ocidental: as ilhas das Flores e do Corvo. Embora sejam duas ilhas diferentes, com morfologias muito próprias e particularmente belas, hoje, apenas vos levo a “passear” pela maior, a ilha das Flores.

Toda a ilha é bastante acidentada, com escarpas enormes, apresentando uma flora muito abundante, sendo de realçar a Floresta Laurissilva. No Verão, somos surpreendidos por grandes áreas de hortênsias, que ladeiam as estradas, o que nos proporciona uma paisagem deslumbrante.

A Natureza ainda está quase em estado puro. A água é abundante e corre por todos os lados. Uma curiosidade: na ilha, a água municipal é fornecida às habitações a custo zero. É frequente encontrar encostas atapetadas com turfa de várias tonalidades, de onde jorra água, quando pressionada com as mãos, como se pode ver numa das fotografias.

As lagoas, as quedas de água e as águas cristalinas são lindíssimas, de cortar o fôlego. Parece que estamos no Paraíso. Mas, não há bela sem senão, a população tem diminuído, substancialmente, ao longo dos anos. Por isso, alguns sectores de actividade se debatem com muitas dificuldades no recrutamento de recursos humanos, com particular incidência nas já reduzidas unidades hoteleiras.

Desde 2009, a ilha das Flores integra a Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
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01/04/2024

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Albertina Costa

Maria Albertina Silva Nogueira Fonseca Costa é licenciada em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, com pós-graduações em Intervenção Sistémica, pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, e em Proteção de Menores, pelo Centro de Direito da Família da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi cofundadora da Delegação Regional do Centro da Associação de Profissionais de Serviço Social, da qual foi a primeira presidente. Desenvolveu a sua atividade profissional na área da saúde, em vários estabelecimentos no Porto e em Coimbra. Nos últimos anos, trabalhou essencialmente com grávidas e com crianças de risco social. Foi coordenadora de equipa no Hospital dos Covões (Hospital Geral) e na Maternidade Bissaya Barreto, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Nesta última unidade, coordenou o projeto piloto “Nascer Cidadão”, que incentivava os pais a registarem os filhos na Maternidade. Atualmente, é presidente da direção da Sorriso – Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos, da qual foi cofundadora e a cujos corpos sociais tem pertencido. Em 2015, iniciou formação na área da Fotografia, a que se dedica de modo formal e informal, constituindo uma atividade que a tem motivado nos últimos anos. Observar a realidade que a rodeia e captá-la através da lente tem sido a sua paixão. Com a rubrica “O Meu Olhar”, Albertina Costa traz uma nova perspetiva ao jornal "sinalAberto".

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