Querida Isabel Allende,

Na passada quarta-feira estive a vê-la e a ouvi-la na sessão de abertura do 14º Festival Literatura em Viagem (LeV), uma iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos, já com catorze edições, este ano, por força da pandémica emergência, a acontecer na Internet. Foi a primeira vez que assisti ao festival, apesar de viver perto de Matosinhos há anos e de gostar de literatura de viagens – afinal nem tudo é negativo nas “prisões” domiciliárias que estamos a sofrer.

A propósito, será mesmo verdade que ainda é muito cedo para que o tema da pandemia da COVID-19 possa ser trabalhado literariamente? Como a Isabel disse na conversa que manteve com o jornalista Hélder Gomes? Eu, apesar de ainda ser jornalista e não escritor, como gostaria, tenho o secreto desejo de que possa, neste caso, estar enganada. Discordância que não invalida o enorme prazer que tive em assistir à sua participação no 14º LeV.

Seu leitor e admirador,

Júlio Roldão

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Júlio Roldão

É jornalista desde 1977. Nasceu no Porto, em 1953, e estudou em Coimbra, onde passou, nos anos 70, pelo Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) e pelo Círculo de Artes Plásticas (CAPC), tendo, em 1984, regressado ao Porto, onde vive.

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