Cara ou coroa
É um jogo muito antigo e que consiste em atirar uma moeda ao ar e verificar qual a face que ficou para cima. Um jogador A escolhe se quer cara ou coroa. A moeda é atirada ao ar e verifica-se qual a face que ficou virada para cima. Se a face que ficou para cima foi a escolhida pelo jogador A, este ganha. Se não, ganha o jogador B. É, ainda hoje, muito utlizado quando se pretende escolher, à sorte, uma de duas opções.
Nem sempre a escolha dos jogadores era “cara ou coroa”, porque isso dependia da moeda utilizada. Na antiga Roma dizia-se “cara ou navio”, dado que a moeda então existente tinha, por exemplo, numa face, a imagem do deus Janus (ou Jano) – uma divindade bifronte, com uma face sempre voltada para frente, o porvir, e a outra, para trás, apreciando o que já se passou) – e, no lado oposto, um navio.
A expressão, em Português, deriva das moedas portuguesas da monarquia que, num lado, tinham a efígie do rei e, no outro, um brasão ou as armas da coroa.
Este jogo é considerado totalmente aleatório. Isto é, a probabilidade de sair cara ou coroa é de, para ambas as faces da moeda, de 50%.
Existem, no entanto, estudos que afirmam poder adivinhar, com um certo grau de certeza, qual o lado da moeda que, depois de atirada ao ar, ficará virada para cima. Esses estudos baseiam-se no facto de as massas das duas faces não serem exactamente iguais. Todavia, os mesmos estudos também indicam que, para se ter um resultado fiável, devem ser ponderados vários factores, como a altura a que se atira a moeda ao ar, o ângulo em que pegamos na moeda, etc… São tantas as variáveis em jogo que o melhor é considerar iguais as probabilidades de sair cara ou coroa.
É, de facto, comumente uma expressão utilizada para se escolher entre duas alternativas ou para resolver uma disputa entre duas partes. Ou seja, estamos perante um método de escolha que, necessariamente, envolve apenas duas possibilidades de resultado, as quais, à partida, têm a mesma probabilidade de ocorrência.
29/06/2023