Cinquenta anos de “Abril”
Em 2024, assinalam-se 50 anos de “Abril”. E nós, os que sabemos “qual a cor da liberdade”, temos a obrigação de impedir que cerrem “as portas que Abril abriu”.
Essa é uma tarefa que se nos impõe. Por isso, a 10 de Março, temos de calar todos aqueles que se querem vingar do dia mais lindo da nossa História colectiva.
Impedindo, com o nosso voto, que o seu ódio a “Abril” vingue. Mesmo que se apresentem como democratas e prometam a Lua. Não deixemos que comprem a nossa vida.
Por respeito a nós próprios e a todos aqueles que, há 50 anos, plantaram um cravo. “[…] quem o fez era soldado / homem novo capitão / mas também tinha a seu lado / muitos homens na prisão […]” Foram eles, antifascistas e militares de Abril, que acabaram com um país “onde entre o mar e a guerra / vivia o mais infeliz / dos povos à beira-terra”.
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Nota:
Citei os poetas Jorge de Sena (1919-1978), José Carlos Ary dos Santos (1936-1984) e Pedro Homem de Melo (1904-1984).
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01/01/2023