Ir para o maneta

 Ir para o maneta

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Esta expressão tem, igualmente, uma estória tirada da História. O homem alcunhado de “Maneta” existiu e chamava-se Louis Henri Loison. Era um general francês que, sob o comando de Junot, esteve inserido na primeira invasão francesa, em 1807, e que interveio nas outras duas campanhas napoleónicas contra Portugal. A sua alcunha derivava de, num acidente de caça, ter perdido o braço esquerdo.

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Conhecido pela sua crueldade, torturou e matou ou mandou matar dezenas de pessoas. Por isso, no imaginário popular, a expressão “ir para o maneta” significa, originariamente, “desaparecer”, “ser levado para a tortura” e, provavelmente, “ir para a morte”.

Este general foi, declaradamente, autor de numerosas pilhagens.

Hoje, a expressão mudou ligeiramente de sentido e pode também significar “destruir”, “dar cabo de algo”, “escangalhar-se” e, ainda – o que é mais vulgar – “ter morrido” ou “não ter recuperação”.

26/05/2022

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Vítor Duque Cunha

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