Mercado aberto

(Créditos fotográficos: Uwe Conrad – Unsplash)
O autoproclamado sujeito anti-sistema e anticorrupção lidera o mercado de transferências dos profissionais do tacho. A estratégia coloca-o na mira dos seus apaniguados, pois, lembram: “[…] sempre disse que era preciso parar de escolher sempre os mesmos. E agora está a ir buscá-los…”

Tal lamento está na última edição do Expresso e, segundo o semanário, é protagonizado por um coordenador concelhio que afirma não perceber como é que “alguém vem de outro partido, acaba de entrar e vai logo para as listas”. “Tinha de começar de baixo, mostrar trabalho e depois ir subindo”, observa.
Para mim, a contratação de tais tachistas, recrutados num dos partidos com mais acusados de corrupção, pode significar uma de duas coisas: o dito já percebeu que não tem jogadores para as jogatanas que anseia, isto é, um lugar à mesa do orçamento dos contribuintes; ou reconhece, simplesmente, que a sua claque apenas serve para agitar bandeiras e berrar.
29/01/2024