O que uma dádiva de sangue pode fazer na vida de alguém?
“Doar sangue requer apenas alguns minutos da nossa vida e, com essa ação, podemos salvar a vida de alguém”, afirma a jornalista Cláudia Pinto, de 44 anos, que considera a prática da doação de sangue cada vez mais importante.
“Se toda a população ativa que dispõe das condições de saúde elegíveis para doar sangue o fizesse, pelo menos, uma vez por ano, haveria sempre reservas de sangue satisfatórias”, admite Cláudia Pinto. “A esse problema, junta-se o facto de o nível de doação de sangue nas épocas da Páscoa, do verão e do Natal reduzir imenso”, argumenta a jornalista, advertindo para a necessidade de mudança.
Atualmente, a Internet possibilita a que as pessoas saibam quais os requisitos para doar sangue e os locais mais apropriados. “Por exemplo, no site do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST, IP – Institucional), os dadores encontram as condições necessárias para poderem doar sangue e, desta forma, esclarecerem todas as suas dúvidas”. “Com as redes sociais, as pessoas também podem saber mais sobre novas campanhas de doação de sangue e, inclusive, conhecer serviços que se deslocam até às empresas para recolherem dádivas de sangue, por exemplo”, refere Cláudia Pinto.
Apesar do acesso facilitado à informação, para a jornalista, os motivos pelos quais os portugueses não doam sangue com mais frequência são a falta de conhecimento sobre o tema e o medo. “Acho que as pessoas têm muito medo, porque não sabem devidamente sobre o assunto. O mais importante é percebermos que também podemos precisar de uma transfusão de sangue, a qualquer momento, e gostaríamos que alguém nos salvasse a vida”, adverte Cláudia Pinto.
Na opinião desta jornalista, “a implementação de campanhas nas escolas é crucial para que, desde cedo, as crianças percebam o impacto que a doação de sangue pode ter na vida de alguém”. “Assim, ao crescerem, vão adquirir esse hábito e passá-lo a outros”, observa.
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27/07/2023