Quo vadis, Zelensky?

 Quo vadis, Zelensky?

(unric.org)

Presidente da Ucrânia, Volodymyr
Zelensky. (en.wikipedia.org)

Quando tudo parecia possível, numa autêntica quadratura do círculo, para alcançar um Acordo de Paz que não fosse humilhante, nem para a Ucrânia nem para a Rússia, Zelensky dispara o gatilho da bisnaga a dizer que, se foi Putin que quis uma cimeira com ele, não vai! E não satisfeito avisa que leva guarda-costas à Casa Branca! Se tudo isto, no plano diplomático, não é um boicote de quem quer guerra (mesmo prestes a sucumbir), só pode ser uma doença de um megalómano. Ou será, porque acabando a guerra, indo a votos, os Ucranianos não o querem? Pobre o povo, ele sim.

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Nota do Director:

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04/09/2025

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Jorge Castro Guedes

Com a actividade profissional essencialmente centrada no teatro, ao longo de mais de 50 anos – tendo dirigido mais de mil intérpretes em mais de cem encenações –, repartiu a sua intervenção, profissional e social, por outros mundos: da publicidade à escrita de artigos de opinião, curioso do Ser(-se) Humano com a capacidade de se espantar como em criança. Se, outrora, se deixou tentar pela miragem de indicar caminhos, na maturidade, que só se conquista em idade avançada, o seu desejo restringe-se a partilhar espírito, coração e palavras. Pessimista por cepticismo, cínico interior em relação às suas convicções, mesmo assim, esforça-se por acreditar que a Humanidade sobreviverá enquanto razão de encontro fraterno e bom. Mesmo que possa verificar que as distopias vencem as utopias, recusa-se a deixar que o matem por dentro e que o calem para fora; mesmo que dela só fique o imaginário. Os heróis que viu em menino, por mais longe que esteja desses ideais e ilusões que, noutras partes, se transformaram em pesadelos, impõem-lhe um dever ético, a que chama “serviços mínimos”. Nasceu no Porto em 1954, tem vivido espalhado pelo Mundo: umas vezes “residencialmente”, outras “em viagem”. Tem convicções arreigadas, mas não é dogmático. Porém, se tiver de escolher, no plano das ideias, recusa mais depressa os “pragma” de justificação para a amoralidade do egoísmo e da indiferença do que os “dogma” de bússola ética.

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