Afinal, os Russos é que sabiam!

 Afinal, os Russos é que sabiam!

(Créditos fotográficos: Cristina Gottardi – Unsplash)

Milton Friedmann foi um economista vencedor do Prémio Nobel
Milton e conhecido por defender o capitalismo de livre mercado,
a política monetária e a responsabilidade individual. (deepai.org)

Tenho lido vários comentários em que, depois dos ciganos, dos indianos e paquistaneses, dos pretos, dos brasileiros e ucranianos, se identificou o novo problema: os velhos, com as suas esplêndidas reformas, como todos sabemos, é que levam os jovens a sair de Portugal. Não! Não são os salários baixos, nem as rendas de casa exorbitantes, muito menos os mercados financeiros especulativos que não geram produtividade, nem riqueza! São as reformas dos velhos. Há que se lhes dar a injecção atrás da orelha. E a seguir comer os improdutivos bebés ao pequeno-almoço. Heil Milton Friedmann!

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Nota do Director:

O jornal sinalAberto, embora assuma a responsabilidade de emitir opinião própria, de acordo com o respectivo Estatuto Editorial, ao pretender também assegurar a possibilidade de expressão e o confronto de diversas correntes de opinião, declina qualquer responsabilidade editorial pelo conteúdo dos seus artigos de autor.

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28/07/2025

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Jorge Castro Guedes

Com a actividade profissional essencialmente centrada no teatro, ao longo de mais de 50 anos – tendo dirigido mais de mil intérpretes em mais de cem encenações –, repartiu a sua intervenção, profissional e social, por outros mundos: da publicidade à escrita de artigos de opinião, curioso do Ser(-se) Humano com a capacidade de se espantar como em criança. Se, outrora, se deixou tentar pela miragem de indicar caminhos, na maturidade, que só se conquista em idade avançada, o seu desejo restringe-se a partilhar espírito, coração e palavras. Pessimista por cepticismo, cínico interior em relação às suas convicções, mesmo assim, esforça-se por acreditar que a Humanidade sobreviverá enquanto razão de encontro fraterno e bom. Mesmo que possa verificar que as distopias vencem as utopias, recusa-se a deixar que o matem por dentro e que o calem para fora; mesmo que dela só fique o imaginário. Os heróis que viu em menino, por mais longe que esteja desses ideais e ilusões que, noutras partes, se transformaram em pesadelos, impõem-lhe um dever ético, a que chama “serviços mínimos”. Nasceu no Porto em 1954, tem vivido espalhado pelo Mundo: umas vezes “residencialmente”, outras “em viagem”. Tem convicções arreigadas, mas não é dogmático. Porém, se tiver de escolher, no plano das ideias, recusa mais depressa os “pragma” de justificação para a amoralidade do egoísmo e da indiferença do que os “dogma” de bússola ética.

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