As sondas Voyager: mensageiras estelares da Humanidade
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As sondas Voyager são, essencialmente, as exploradoras mais distantes da Terra. Lançadas em 1977, pela agência espacial norte-americana NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), com o objectivo inicial de estudar os planetas gigantes gasosos, Júpiter e Saturno, elas tornaram-se muito mais do que isso.
Uma jornada épica
Aproveitando um alinhamento planetário raro, as Voyager embarcaram numa jornada que as levou além de Júpiter e de Saturno, chegando a Urano e a Neptuno.
Após completarem sua missão primária, as Voyager continuaram a sua trajectória, deixando o Sistema Solar para trás e entraram no espaço interestelar.
Actualmente, as Voyager são os objectos feitos pelo homem que se encontram mais distantes da Terra, enviando dados valiosos sobre o meio interestelar.
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Por que as Voyager são tão importantes?
As sondas revelaram detalhes fascinantes sobre os planetas gigantes, também acerca das suas luas e dos seus anéis, e em relação aos vulcões activos de Io e dos complexos sistemas de anéis de Saturno.
Cada sonda transporta um disco de ouro, contendo sons da Terra, imagens e mensagens em diversas línguas, na esperança de que, algum dia, seja encontrado por uma civilização extraterrestre.
As Voyager são um símbolo da curiosidade humana e da nossa busca por conhecimento sobre o Universo.
Em resumo, as sondas Voyager são muito mais do que simples máquinas. Elas representam o ápice da exploração espacial da década de 1970 e continuam a surpreender-nos décadas depois do seu lançamento.
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(*) Artigo no âmbito do programa “Cultura, Ciência e Tecnologia na Imprensa”, promovido pela Associação Portuguesa de Imprensa.
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26/09/2024