
(Créditos fotográficos: Albertina Costa)
Na sequência de um longo e sinuoso percurso, chegámos a Freixo de Espada à Cinta, vila raiana localizada na sub-região do Douro, no distrito de Bragança.
São várias as lendas associadas a esta localidade. Uma delas diz que o topónimo deriva de um nobre godo chamado Espadacinta que, após uma batalha com os mouros nas margens do rio Douro, se sentou a descansar à sombra de um enorme freixo, no qual pendurou a sua espada. Outra lenda conta que o nome deriva do brasão de um nobre leonês. E ainda outra narrativa popular remete-nos para o rei D. Dinis, que ali terá feito uma sesta, cravando o seu cinturão com a espada no majestoso freixo. Independentemente de qual destas narrativas seja verdade, o certo é que, na vila raiana do distrito de Bragança, existe mesmo um freixo centenário com uma espada à cinta.
Altiva e misteriosa, a torre heptagonal sobreviveu a tudo o que o castelo de Freixo de Espada à Cinta não conseguiu. Também conhecida como Torre do Galo, apresenta uma curiosa planta de base heptagonal, ou seja, tem sete faces e cada uma dessas sete paredes tem medidas diferentes.
Podemos ainda visitar o Museu da Seda, conhecido por ser o último reduto europeu de produção artesanal de seda onde podemos contactar com as tecedeiras que trabalham a seda, desde o casulo até à confecção de lindas peças.
Sendo a terra natal do poeta Guerra Junqueiro, a visita à sua Casa-Museu é um pretexto para o ficarmos a conhecer melhor.








05/05/2025